Cabo Verde é a terra da morabeza, do “no stress”, de sorrisos e gente boa. Dizem que os cabo-verdianos são um povo que sabe receber bem e nos mostram que, mesmo com pouco, é possível viver, fazer o bem e aproveitar os pequenos prazeres da vida! Queríamos conhecer. Ter a nossa experiência. E comprovámos que assim era.
Depois de um voo de aproximadamente 4 horas, aterrámos no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral. Eram menos duas horas do que em Portugal continental e estava tudo a postos para uma semana de férias!
As 10 ilhas do arquipélago são todas diferentes entre si e têm a sua própria identidade, mas não há dúvida que a ilha do sal é uma das mais procuradas por turistas. O sal é o destino ideal para quem gosta de praia e procura uns dias de descanso. Mas vamos diretos ao que vos trouxe aqui, que são as dicas e informações importantes que quem visita esta ilha deve anotar:
Não é necessário visto de entrada para estadias inferiores a 30 dias. No entanto é necessário fazer um pré-registo na plataforma online www.ease.gov.cv, de preferência até 5 dias antes da viagem. Quando fazemos este pré-registo temos de pagar uma Taxa de Segurança Aeroportuária de 30€ por pessoa;
A distância entre o Aeroporto Sal Island (SID) e o centro são cerca de 17kms. Para fazer este trajeto temos de apanhar um táxi à saída do aeroporto. Não há autocarros como acontece em algumas cidades, nem outra forma de fazermos este trajeto, portanto nem valia a pena fazermo-nos de esquisitos e aceitámos logo o “convite” de um taxista que não interpelou assim que metemos um pé fora do aeroporto. Negociámos o valor (20€), pois já tínhamos sido alertados que há alguns espertinhos que tentam cobrar mais aos turistas, e lá fomos nós. A viagem durou pouco mais de 15 minutos;
A moeda local é o escudo cabo-verdiano, mas o euro é correntemente aceite. Nós optámos por não trocar dinheiro, mas ainda nos vieram parar alguns escudos à mão pois é frequente pagarmos em euros e o troco ser em escudos cabo-verdianos. E o contrário também acontece. Se quiserem levantar dinheiro, considerem a utilização do cartão Revolut para poupar dinheiro nas comissões bancárias;
A questão do alojamento pode ser polémica, mas, salvo algumas exceções, (por exemplo quem tem bebés e precisa de certas comodidades), achámos que o ideal é dividir a estadia entre um hotel com tudo incluído e um apartamento/casa/hotel mais simples. E porquê? Porque consideramos que estar num hotel e usufruir de todas as regalias que ele oferece é bom, mas não há forma melhor de conhecer uma cultura se não estivermos pertinho dela. Além disso, há opções mais económicas que nos permitem poupar uns valentes trocos! Por isso, aconselhamos muito que desfrutem do hotel, mas não se esqueçam que "lá fora" há muita coisa a acontecer que faz despertar os nossos sentidos e cria memórias incríveis.
Dividimos a nossa estadia entre um apartamento bem no centro da cidade e o Hotel Belo Horizonte. É um hotel de 4*, mas não achámos as instalações nada demais, em contrapartida com os funcionários e a animação, que foi excelente! A localização também é ótima, pois estamos a um passo da praia (e temos espreguiçadeiras à disposição);
Por falarmos em “muita coisa a acontecer”, podem ler neste artigo sobre as 15 coisas a não perder na Ilha do Sal;
A temperatura do ar média anual raramente se eleva acima de 25ºC e nunca desce abaixo dos 20ºC, variando entre 20ºC a 31ºC e a do mar entre 21ºC em fevereiro e 25ºC em setembro. O clima é quente e seco durante a maior parte do ano, podendo-se observar duas estações: uma seca e menos quente de novembro a julho; outra húmida, mas de temperaturas mais elevadas, de agosto a outubro;
O conselho parece óbvio, mas tendo em conta a quantidade de “camarões andantes” que vimos talvez não seja bem assim! O Sol é muito forte e, seja na praia ou a passear pela rua, o protetor solar é indispensável. Protejam-se e não brinquem com coisas sérias!
Perguntam-nos muitas vezes o que achamos sobre a segurança na ilha do sal e a resposta é sempre a mesma: muito pacífico. Andávamos tranquilamente pelas ruas e nunca tivemos nenhum problema. Talvez por isso Cabo Verde seja um destino tão popular para famílias. No entanto, as autoridades recomendam que se evitem passeio noturnos em zonas pouco frequentadas e nós cumprimos.
Entre os cuidados a ter para evitar dissabores durantes as férias, de referir que devemos beber somente água engarrafada e sem gelo e evitar o consumo de vegetais crus (ex. saladas) e de alimentos confecionados com ovos crus ou malcozidos. Recomenda-se altamente a celebração prévia de um seguro de viagem que permita, entre outras valências, evacuações médicas de emergência! (Faz aqui com 5% de desconto).
Na ilha do sal existem muitos senegaleses que estão ali por uma única razão: fazer negócio. Eles tentam vender recordações aos turistas e são tão insistentes que chegam a deixar-nos desconfortáveis! Portanto preparem-se para serem bombardeados para comprar isto ou aquilo… Se tiverem interesse não deixem de regatear o preço.
A História marca 1460 como o ano da descoberta das ilhas de Cabo Verde, por exploradores portugueses. Até então, o arquipélago estava desabitado. A ilha de Santiago foi considerada a mais favorável para a ocupação, cujo povoamento se iniciou em 1462.
Cabo Verde é constituído por 10 ilhas, das quais 9 são habitadas. Do barlavento ao sotavento, cada ilha tem as suas características e oferece motivos diferentes para a visitarem: Ilhas do Barlavento (de oeste para leste): Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (não habitada), São Nicolau, Sal e Boavista; Ilhas do Sotavento (de leste para oeste): Maio, Santiago, Fogo e Brava.
A ilha do Sal, com 216km2, começou por se chamar Lhana, por ser plana (a maior elevação da ilha tem 406 metros e chama-se Monte Grande). O nome mudou para Sal apenas quando foram descobertos os depósitos de sal em Pedra de Lume. O comércio do sal começou a ser desenvolvido no século XVIII, havendo um maior desenvolvimento a partir de 1919 graças ao investimento de uma companhia francesa, que exportava o produto para a Europa, África e Brasil. Este negócio, contudo, deixou de ser significativo em meados do século XX.
Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.
Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem
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