A ilha do Sal é muito mais do que um oásis de serenidade. Há locais que merecem ser explorados e nós dizemos-te desde já que é muito fácil, pois grande parte dos pontos turísticos podem ser visitados num dia.
Há duas formas de explorar o Sal:
Podes optar por fazer o itinerário de forma independente alugando um jipe (cerca de 45 euros por dia). Se for o caso, garante que a viatura que alugares tem boa tração pois há estradas em terra batida e em mau estado…
Ou por realizar uma tour com um guia local. Por uma questão de comodidade e para não nos preocuparmos com roteiro ou o que quer que fosse, optámos por esta opção e pagámos 25 euros por pessoa.
Mas comecemos pelo início: onde comprar a tour? Há vários locais na internet que vendem tours de 1 dia pela ilha do sal. É só escolher!
Mas, se, tal como nós, planeaste tudo em cima do joelho e não tiveste tempo para grandes preparações, não há problema porque todos os dias há agências locais que montam barraquinhas no pontão de Santa Maria e vendem estes passeios. Portanto, podes perfeitamente fazer a reserva durante as férias de forma bem simples. Escolhemos uma barraquinha ao acaso, perguntámos como funcionavam as tours, selecionámos o dia que nos era mais conveniente, fizemos um choradinho para baixar o preço e “fechámos negócio” ao dar os nossos nomes e número de WhatsApp para eventuais comunicações.
Nota: Pergunta sempre o que está incluído, nomeadamente se a entrada nos locais a visitar e o almoço são ou não pagos à parte, para depois não ficares com a sensação de que foste “enganado”. Para teres uma ideia, a nossa tour tinha incluído o transporte; guia local (estávamos com um grupo de estrangeiros, pelo que o guia fazia a apresentação em inglês e português) e a recolha e entrega na receção do hotel. O almoço e entradas na Buracona e Salinas de Pedra de Lume pagámos por nossa conta.
Na tour visitámos os seguintes lugares:
Murdeira, onde podemos desfrutar de excelentes vistas da Montanha do Leão. Foi uma paragem apenas apreciar as vistas
Salinas de Santa Maria, onde nos é dada uma explicação sobre o desenvolvimento da economia local, baseada na exportação do sal
Kite Beach, uma das melhores praias do mundo para a prática do kitesurf (de outubro a abril). Uma paragem de 15 minutos e seguimos viagem.
Espargos, a capital da Ilha do Sal
Palmeira, uma pequena vila piscatória na costa oeste da ilha. É um lugar simples, mas importante para o sustento de pescadores e trabalhadores portuários locais.
Terra Boa, o bairro mais pobre da ilha
Miragem, onde temos ilusões de água no deserto
Pausa para almoço num restaurante local. Menu opcional.
Buracona e Blue Eye. A Buracona é uma piscina natural, no meio das rochas. Lá está o Olho Azul, uma gruta com água, onde o reflexo do sol na água parece um olho de um azul intenso. A entrada custa 3 euros por pessoa.
Baía das Pardas, onde vimos tubarões-limão dentro de água. É obrigatório o uso de calçado apropriado, sendo que é possível alugar crocs/sapatos no local por 3 euros (valor que achamos excessivamente exagerado para os 30 minutos que os usamos). Sabíamos isto de antemão e como somos poupadinhos levámos o nosso próprio calçado. Compra aqui.
Salinas da Pedra do Lume. Devido à elevada concentração de sal na água, é impossível ir ao fundo e, por isso, todos gostam de boiar nestas águas termais. Levem toalha e eventualmente uma troca de roupa se quiserem tomar um duche no final para tirar o sal do corpo (saibam desde já que a utilização dos balneários tem um custo). Pagámos 5 euros por pessoa para entrar nas salinas.
Nota: A tour durou aproximadamente 7 horas. Passámos pelos locais acima mencionados, porém o roteiro (e consequentemente a duração do passeio) podem ser adaptados. Há famílias com crianças que selecionam os locais que querem ir e fazem apenas o passeio no período da manhã ou da tarde para não ser tão cansativo. É tudo uma questão de negociar com a agência e escolher a opção que mais se adequa àquilo que procuras.
Em cima: Piscina natural, na Buracona, Entrada das salinas da Pedra do Lume, Kite Beach
Em baixo: Espargos, Terra Boa, Palmeira
Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.
Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem
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