24 horas em Bolonha:

roteiro com as principais atrações

agosto de 2020

Bolonha é conhecida por acolher uma das universidades mais antigas do mundo. Mas esta cidade do Norte de Itália tem muito mais para oferecer. Com um estilo medieval e uma história muito antiga, Bolonha é uma cidade pequena do ponto de vista turístico, mas muito acolhedora. Cultura e gastronomia excecional “saltam ao olho” a qualquer visitante.

Esta foi uma das paragens da nossa road trip e foi um dos lugares que mais nos surpreendeu pela positiva. Se planeia ir conhecer Bolonha saiba qual o roteiro que nós fizemos e descubra algumas dicas que o vão ajudar a usufruir melhor da sua viagem.

Chegamos já perto da meia-noite a Bolonha e ficámos hospedados no “Hotel Holiday”. Fizemos a reserva um dia antes através da aplicação do booking e pagámos 42,30 euros por uma noite. Ainda que não nos tenhamos deitado muito cedo acabámos por acordar por volta das 8h00, tomámos o pequeno-almoço no hotel e partimos à descoberta.

A nossa viagem iniciou-se na Fonte de Netuno, um dos símbolos da cidade, obra do escultor flamengo chamado Giambologna. A fonte retrata o Deus dos mares e tem uma curiosidade muito engraçada: se estiver num determinado ponto perto da escada de entrada da Biblioteca Salaborsa vê o dedo da mão de Neptuno numa perspetiva que parece que está a ver o pénis ereto. Nós testámos e confirmámos esta ilusão de ótica.

Se gostar de literatura dê um saltinho à Biblioteca Salaborsa que conta com uma coleção de mais de 300.000 livros.

A Fonte de Netuno bem como a Biblioteca estão na Piazza Maggiore, o centro turístico e histórico. Mas antes de se debruçar sobre o cenário da praça passe pelo posto de informação turístico que está localizo bem no centro da mesma. É algo que aconselhamos porque é muito útil para nos podermos orientar melhor. Além do mapa da cidade também nos ofereceram um livro/guia de Bolonha.

Depois disto estávamos prontos para seguir viagem e apreciar a imensidão da Piazza Maggiore. Ali está:

o Palazzo D’Accursio, atualmente é a sede do Município de Bolonha e um local onde se encontram coleções de arte;

a famosa Basílica de San Petronio que guarda no seu interior o maior relógio do mundo. O último grande exemplo de arquitetura gótica e sexta maior igreja cristã do mundo. A igreja foi dedicada ao bispo, padroeiro da cidade, e sua construção começou em 1390 por Antonio di Vincenzo. Atenção à indumentária na Basícila, há seguranças à entrada que não deixam entrar se estiver com saia curta, decotes, etc...;

e o Palazzo del Podestà. Há uma brincadeira que muitos fazem aqui. Nós não tentámos, mas fica a dica: sob o arco de Podestá existe um telefone sem fio onde as pessoas vão falar. Quem estiver no canto oposto ouvirá aquilo que foi dito.

Continuamos em direção à via dell’Archiginnasio e, pouco depois, encontrámos o Palazzo dell’Archiginnasio, sede originária da Universidade mais antiga do Ocidente, fundada em 1088. Vale a pena visitar o Teatro Anatómico, uma sala onde antigamente se estudava medicina, nomeadamente onde decorriam as lições de anatomia.

A sala teve que ser reconstruída depois de ter sido fortemente danificada durante a segunda guerra mundial, num bombardeamento a Bolonha a 29 de janeiro de 1944.

A entrada custa 3 euros e dá acesso ao teatro todo feito em madeira e a uma das salas da biblioteca. O bilhete também dá acesso à biblioteca da universidade.

Entretanto a barriga já começava a dar horas e fizemos uma pausa para o almoço. Fomos almoçar no restaurante “Osteria dell'Orsa”. O sítio é bastante frequentado por italianos pelo que nos pareceu uma boa opção. Depois de termos que esperar cerca de 15 minutos arranjámos finalmente uma mesa para dois. Massa á bolonhesa e lasanha foram os pratos escolhidos e estavam uma verdadeira delícia. Não deixem de experimentar a gastronomia bolonhesa, acreditem que é mesmo boa!

Depois do almoço fomos finalmente conhecer a principal atração de Bolonha: as duas torres: Asinelli e Garisenda. Bolonha é conhecida como a “cidade das torres” por ter mais de 100 na época medieval. Das 20 torres que “sobreviveram” ao longo do tempo estas são as duas mais altas.

Asinelli é a torre mais alta, com 97,2 metros de altura. Pode subir 498 degraus e apreciar a vista da cidade no topo da torre. Nós não subimos (sabe-se lá por que motivo) mas já nos arrependemos...

Garisenda tem cerca de 48 metros e uma inclinação de aproximadamente 3,4 em relação à base.

A terminar o dia caminhámos até à Piazza Santo Stefano. O olhar abre-se ao fundo da praça onde surge uma das Igrejas mais famosas de Bolonha: Basílica de Santo Stefano, também conhecida como “sette chiese”(sete igrejas). Originalmente eram 7 igrejas (de épocas diferentes), hoje restam 4 neste complexo religioso medieval.

Segundo consta foi San Petronio (bispo de Bolonha 431-450 e protetor da cidade) que construiu este complexo sob um antigo templo pagão dedicado a Ísis. Atualmente lá pode encontrar, entre outras coisas, o túmulo de San Petronio, uma reprodução do Santo Sepulcro de Jerusalém e o Pátio de Pilatos.

Resumo do Dia:

Fonte de Netuno Biblioteca Salaborsa Piazza Maggiore (Palazzo D’Accursio, lica de San Petronio e Palazzo del Podestà) Palazzo dell’Archiginnasio (Teatro Anatómico) Almoço em “Osteria dell'Orsa” Duas torres (Asinelli e Garisenda) Basílica de Santo Stefano


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