Estás a planear ir passar uma semana a Malta? Então ótimo, este artigo é para ti! Partilhamos o nosso roteiro passo-a-passo com vários pontos turísticos imperdíveis e muitas dicas úteis para a tua viagem.
Mas antes de avançar importa referir alguns aspetos sobre Malta. Este pequeno arquipélago está situado entre Sicília (Itália) e a costa do Norte de África. Malta tem mais de 7000 anos de história e cruza várias culturas no centro do Mediterrâneo. As línguas oficiais são o maltês e o inglês e a moeda local, desde 1 de Janeiro de 2008, é o Euro. O país tem apenas 316 km², sendo o décimo menor país do mundo em superfície. Dele fazem parte três principais ilhas: Malta, Gozo e Comino. Ou seja, “Malta país” e “ilha de Malta” são “coisas” diferentes. A ilha de Malta tem uma extensão aproximada de 246 km², sendo a maior ilha do país. De seguida surge Gozo, com 67 km² e de seguida Comino, com pouco menos de 4 km². A população de Malta está estimada em 502 653 (2019).
Sobre a nossa viagem em particular, chegámos na segunda feira de manhã e voltámos na sexta-feira de manhã. Sabíamos de antemão que o tempo seria curto para visitar tudo o que a ilha tinha para oferecer, pelo que tivemos de tomar opções e estabelecer prioridades. Foi isso que fizemos e é esse roteiro que partilhamos com vocês.
Dia 1
Chegámos a Malta perto das 10h30. Depois de apanhar as malas, passar as longas filas da zona do controlo sanitário (viajámos em junho de 2021), fomos diretos ao parque para carros alugados buscar o nosso companheiro de viagem (mal se sai do aeroporto o edifício fica à direita, no fim da rua).
Estávamos bastante cansados porque tínhamos feito uma direta para apanhar o voo, pelo que decidimos ir descansar um pouco para a praia golden bay. À entrada da praia tem um bar com preços acessíveis e fomos lá almoçar umas sandocas por cerca de 12 euros para os dois. Depois de termos reposto algumas energias caminhamos uns 10 minutos até à Torre Ghajn Tuffieha e vislumbramos a praia “golden bay ghajn tuffieha”.
Seguimos para a Popeye village, o parque onde foi gravado o filme do Popeye. A entrada custa 15 euros por pessoa. A tarde já ia longa e decidimos não entrar. Seguimos em direção à Red Tower ou “Saint Agatha's Tower”, mas estava fechada e não conseguimos entrar. Terminamos o dia nas piscinas do Hotel Dólmen****, onde ficámos hospedados.
Resumo do Dia 1:
praia golden bay Torre Ghajn Tuffieha Popeye village Saint Agatha's Tower
Dia 2
Tínhamos um roteiro bastante ambiciosos para este dia portanto acordámos cedinho para aproveitar o dia ao máximo. A primeira paragem do dia foi a capital de Malta, Valleta. Fomos caminhando sem destino, apenas desfrutando das ruas e vielas da cidade. Perto das 11h00 fomos para os Jardins Upper Barrakka. É aqui que está o Salutin Battery, a “Bateria de Saudação” mais antiga em operação no mundo. Por quase 500 anos os seus canhões protegeram o porto contra ataques navais, mas depois passaram a ser disparados para saudar embarcações estrangeiras que chegavam ao porto. Atualmente, todos os dias, às 12h00 e às 16h00, há uma cerimônia com um tiro de canhão. Assistir ao “espetáculo” é totlamente gratuito.
Após termos vermos o tiro do canhão, descemos o elevador panorâmico localizado nos Jardins Upper Barrakka Gardens (custa 1 euro subir e descer) para apanhar o barco para conhecer as Três cidades: Cospicua, Senglosa e Vittoriosa. Assim que se sai do elevador, é só atravessar a rua e caminhar até aos cais. O barco demora uns 15 minutos a chegar ao destino e o bilhete de ida e volta custa 2,80 por pessoa.
Almoçámos algo rápido em Copiscua e passamos toda a tarde nas três cidades. Estava muita coisa fechada e não conseguimos tirar o melhor proveito desta visita.
Eram cerca de 17h00 quando voltámos a Valleta. Queríamos ir visitar a Catedral de São João, a igreja que alberga a pintura do pintor italiano Michelangelo da Caravaggio, nomeadamente a decapitação de São João Batista, mas infelizmente já não eram permitidas entradas. (A basílica fecha portas às 16h30, sendo a última entrada às 16h00. A entrada custa 10 euros.). Decidimos então explorar mais um pouco do centro de Valleta. Já a terminar o dia fomos à Mdina, conhecida como a “cidade silenciosa”. No portão de entrada da Mdina foi gravada uma cena de Game Of Thrones ( S01E03- “Lord Snow”).
Resumo do Dia 2:
Valleta Upper Barrakka Gardens Salutin Battery Três cidades Mdina
Dia 3
Dedicámos o dia praticamente todo à Blue Lagoon, aquela que é a atração mais popular em Malta. Preparem as emoções porque assim que chegam e vêm aquelas águas azuis cristalinas ficam de queixo caído! A blue lagoon está localizada na ilha de Comino e a única forma de lá chegar é de barco. Conforme já referimos, tínhamos alugado carro para a nossa viagem, portanto, conduzimos até à zona dos ferrys (colocámos no Google “maps ferry servisse to comino”) e estacionamos o carro no parque público ao lado do Hotel Ramla Resort. O bilhete de ida e volta para Comino custa 13 euros por pessoa. A viagem dura aproximadamente 15 minutos.
DICA ÚTIL: A blue laggon é uma praia sem areia. Não deixes de comprar calçado próprio (aquashoes) para poderes caminhar confortavelmente na zona e sem magoares os pés.
Já perto das 16h apanhámos o barco de regresso e aproveitámos o resto da tarde para riscar mais um ponto da nossa lista de locais a visitar: St Peter’s Pool, também chamada de Piscina de S.Pedro. Esta é uma espécie de praia, sem areia, muito conhecida entre os habitantes locais mas também entre os turistas mais aventureiros que procuram dar um valente mergulho em águas cristalinas. Os acessos a St Peter’s Pool não são os melhores pois o caminho é em terra batida e estreito e são quase nulos os locais gratuitos para estacionares o carro. No entanto há a opção de deixares o carro num parque publico meio improvisado (custa 3 euros por dia). Fica também o alerta que naquela zona não há quiosques com nada à venda pelo que convém levares tudo aquilo que precises.
Por esta altura já estávamos completamente satisfeitos com a nossa viagem a Malta, mas ainda assim o dia seguinte conseguir surpreender-nos.
Resumo do Dia 3:
Blue Lagoon St Peter’s Pool
Dia 4
O dia foi dedicado à ilha de Gozo, a segunda maior ilha do país. É preciso apanhar um ferry no terminal de Cirkewwa para ir para Gozo (nós pagamos 15,70€ pelo carro e condutor e 4,65€ pelo pendura).
A nossa primeira paragem foi em Hondoq Ir-Rummien, uma pequena praia de águas cristalinas. Foi apenas uma pausa de alguns minutos para apreciar a vista.
A lista de pontos a visitar era longa e seguimos quase de imediato para uma das nossas prioridades: a Tal-Mixta Cave. A caverna tem uma espécie de janela para uma das vistas mais bonitas de Malta, nomeadamente a praia Ramla Bay, uma das mais extensas e famosas de Gozo, conhecida por ter areia de cor avermelhada (vá, confessamos que a nosso ver é apenas um amarelo mais escuro. Opiniões...).
Depois de longos minutos a apreciar a vista fomos conhecer as Salinas de Gozo. São vários “quadradinhos de sal” que ocupam cerca de três quilómetros da costa e têm aproximadamente 350 anos. O sal dali retirado é apenas para o consumo local da ilha. Dali seguimos para outro local que estava no topo da nossa lista: Wied il-Għasri. Já tínhamos visto fotografias na internet mas quando lá chegamos...wow... uma maravilha da natureza!
Depois de um mergulho em Wied il-Għasri seguimos em direção a Victoria, a capital de Gozo. A cidade tem uma população de cerca de 7.000 pessoas, o que a torna a mais populosa de Gozo. A barriga já estava a dar horas e fizemos uma pausa rápida para o almoço. Repostas as energias começámos a explorar as ruas de Victoria até chegar a Citadella (uma cidade fortificada no coração de Victoria).
O dia já ia longo mas ainda havia dois pontos que queríamos visitar e assim o fizemos. A terminar a tarde demos um saltinho até “Ta’ Pinu National Shrine”, a Basílica do Santuário Nacional da Bem-Aventurada Virgem de Ta 'Pinu. Seja porque é devoto ou simplesmente para admirar as pinturas que representam a via sacra no exterior valeu a visita.
Terminámos o dia na Azurre Window (Janela azul), aquele que era o “cartão de visita” da ilha. A formação rochosa ruiu após uma tempestade em 2017 mas ainda assim tivemos curiosidade de lá passar. Para os fãs de “Game of Thrones”, relembre-se que o casamento de Daenerys Targaryen e Khal Drogo foi ali gravado.
Resumo do Dia 4:
Hondoq Ir-Rummien Tal-Mixta Cave Salinas de Gozo Wied il-Għasri Victoria e Citadella Basílica “Ta’ Pinu” Azurre Window
Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.
Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem
AO FAZERES UM SEGURO ATRAVÉS DO NOSSO LINK DO PARCEIRO USUFRUIS SEMPRE 5% DE DESCONTO.
Ajuda-nos a nós “I A TI”. Esperamos que tenham entendido a piada! (ahahah)