Budapeste não foi uma cidade que nos tenha deixado de queixo caído (talvez porque apanhamos um tempo muito nublado e o céu estava sempre cinzento), mas é inegável que tem os seus encantos e merece uma visita. Mostrou ser um destino com muito para oferecer, desde história, comida e muita vida noturna.
Na nossa opinião, para conhecer os principais pontos turísticos são necessários pelo menos 3 dias. Aconselhamos uma visita a:
Citadella e Estátua da Liberdade
A Citadella, no lado de Buda, foi construída em 1854, durante a dinastia de Habsburgo, e tinha como função vigiar a cidade de possíveis invasões. Fica no topo da Colina Gellért, a mais de 230 metros de altura, sendo considerada o ponto mais alto de Budapeste. É um local perfeito para quem quer ter vistas magnificas de toda a cidade.
No topo da Colina Gellért encontramos a Estátuda da Liberdade. Após a invasão da Hungria pelo Exército Vermelho, a estátua foi dedicada aos soldados soviéticos que pereceram durante a guerra. Em 1989, quando o país se tornou uma democracia, a estátua passou a ser dedicada a todos os que morreram pela liberdade e pela democracia.
Castelo de Buda e Funicular
O Castelo de Buda é uma das imagens mais conhecidas de Budapeste. Também conhecido como Palácio Real, por ter sido a residência dos reis da Hungria, atualmente abriga a Galeria Nacional Húngara, o Museu de História de Budapeste e a Biblioteca Nacional Széchényi. O Castelo foi classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1987, como Património da Humanidade.
Podes subir até ao castelo a caminhar ou através do Funicular Budavári Sikló, que percorre o íngreme trajeto que une a Ponte das Correntes com a parte superior da cidade (onde está o Castelo de Buda).
Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchi)
A Ponte das Correntes é a primeira ponte da capital húngara e a mais conhecida de todo o rio Danúbio. Oficialmente é conhecida como Ponte Széchenyi em homenagem ao seu criador, o conde István Széchenyi.
Antes de ser construída, as pessoas só podiam atravessar o rio através de uma ponte flutuante temporária, de barco ou caminhando sobre suas águas congeladas.
Esta ponte foi finalmente inaugurada em 20 de novembro de 1849, depois de 20 anos de obras. Na Segunda Guerra Mundial, foi destruída, tal como todas as outras pontes de Budapeste, mas foi reconstruída quase na sua forma original e inaugurada em 1949.
Parlamento de Budapeste
Localizado na margem do Danúbio, é um edifício icónico do Património Mundial de Budapeste. Luxuosamente decorado tanto no interior como no exterior, o Parlamento húngaro tem estilo neogótico, mas também tem características renascentistas e barrocas.
Na sua construção não se olhou a custos e foram utilizados cerca de 40kg de ouro de 23 quilates. As dimensões do edifício são impressionantes: a largura máxima é de 123 metros, o comprimento é paralelo ao rio Danúbio, ou seja, 271 metros, e a sua cúpula tem 96 metros de altura.
A entrada custava 12€ por pessoa. Aconselhamos a compra antecipada dos bilhetes pois costumam esgotar facilmente.
Praça dos Heróis (Hősök tere), onde se ergue o Memorial do Milénio
Esta praça, que é Património Mundial da UNESCO, localiza-se no final da Avenida Andrassy e muito próxima do Parque da Cidade.
No centro encontramos o Monumento ao Milênio, uma coluna branca com 36 metros de altura, com o arcanjo Gabriel no topo. Já na parte de baixo, encontram-se um grupo de estátuas dos sete chefes dos húngaros.
Naquela área encontramos o Museu de Belas-Artes e a apenas alguns metros, um jardim zoológico.
Igreja de Matias
A Igreja de Matias, que tem como nome oficial Igreja de Nossa Senhora, é a igreja católica mais popular de Budapeste. No seu interior encontramos as tumbas do rei Bela III e sua esposa Ana de Châtillon. A Igreja já foi sede de casamentos e coroações reais, sendo uma das mais importantes a de Carlos IV, o último rei da dinastia dos Habsburgo, em 1916. Graças à sua acústica, lá acontecem habitualmente concertos de órgão e música clássica
Bastião dos Pescadores
Mesmo ao lado da Igreja de Matias está o Bastião dos Pescadores, um miradouro que nos proporciona uma vista magnífica sobre a cidade A construção do Bastião dos Pescadores terminou em 1902, depois de quase duas décadas de obras. As suas sete torres homenageiam as sete tribos fundadoras da Hungria. Na fortaleza há uma estátua de Estevão I a cavalo.
Sapatos à beira do Danúbio (Cipők a Duna parton
Às margens do rio Danúbio, a poucos passos do Parlamento húngaro, estão vários sapatos que homenageiam os judeus húngaros mortos por membros da milícia da Cruz de Ferro, um partido que tinha os mesmos ideais do partido nazista de Hitler. Encontramos 60 pares de sapatos de ferro fundido masculinos, femininos e de crianças, simbolizando a triste época na qual adultos e crianças tinham de se descalçar antes de serem mortos e lançados ao rio. É triste, muito triste, lembrar essa época sombria!
Basílica de Santo Estevão (Szent István-bazilika)
Esta é uma basílica enorme que tem no interior uma relíquia: a mão direita do primeiro rei da Hungria, Estevão I, mumificada numa caixa de vidro. A altura da basílica tem, tal como a do Parlamento, de 96 metros, comemorando a fundação da Hungria em 896.
Em frente à basílica de Santo Esteveão, a poucos metros, encontramos a Estátua do Polícia Gordo (Zryinyi Utca). Reza a lenda que quem colocar a mão na sua barriga terá sorte na vida. Pelo sim pelo não tentamos a nossa sorte.
O Parque da Cidade (Városliget)
O Parque da Cidade, também conhecido como Parque Városliget, é um dos primeiros parques públicos criados no mundo e o principal lugar de lazer dos habitantes de Budapeste. Lá encontramos um pequeno parque de diversões, as Termas de Széchenyi e o Castelo Vajdahunyad. Ainda no parque Városigled, perto do castelo, está a escultura do escritor anônimo, que aparece no filme “Budapeste”, baseado no livro de Chico Buarque.
Termas Szechenyi
Os banhos termais são muito conhecidos em Budapeste, sendo as Termas Széchenyi (Széchenyi Thermal Bath - [Official website]) as mais populares. O complexo é composto por várias piscinas interiores, com temperaturas que variam entre os 18º e os 40º. Também há 3 piscinas exterior e uma sala de sauna e banho turco.
O bilhete diário (segunda a quinta) custa cerca de 23 euros.
Às sextas, sábados e domingo o valor ascende para 27.
Castelo Vajdahunyad
O castelo foi construído em 1896 como parte de uma exposição que celebrou os 1.000 anos da Hungria. É uma combinação de estilos renascentista, gótico, barroco e romântico. A intenção do arquiteto Ignác Alpár foi ilustrar a evolução da arquitetura húngara numa única construção.
Atualmente, o castelo alberga o Museu da Agricultura.
Ilha Margarida
A Ilha Margarida está no rio Danúbio, entre Buda e Peste, e trata-se de um grande parque com zonas de lazer, frequentado tanto por turistas como por habitantes. Estende-se por 2800 metros de comprimento e cobre uma área de quase 100 hectares. O seu nome deve-se à princesa Margarida da Casa de Árpád, filha do rei Béla IV, que no século XIII passou a maior parte da sua vida num convento localizado na ilha.
Praça da Liberdade (Szabadság tér)
A Szabadság tér, que significa Praça da Liberdade, faz-nos refletir sobre a história turbulenta da Hungria. À entrada do parque está o Memorial das Vítimas da Ocupação Alemã, com vários objetos (malas, sapatos, fotografias) e relatos pessoais. Ainda no centro da Praça da Liberdade há um obelisco com uma estrela de cinco pontas no alto, em homenagem aos soldados soviéticos mortos durantes a "libertação" da Hungria do domínio nazista durante a segunda guerra mundial.
Ruin Bars (Szimpla Kert)
Para quem gosta de noite, festa e convívidos, os “ruin pubs” são must go em Budapeste. Os “ruins bars” são, como o nome indica, bares que ocupam prédios deteriorados após a guerra e que foram remodelados e decorados a rigor. O Szimpla Kert é o pub mais famoso.
Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.
Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem
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