Dicas para ir às Maldivas sem estourar o orçamento


agosto de 2021

Ir às Maldivas era algo que víamos a acontecer daqui a muitos anos. E com uma dose de sorte à mistura! Era um destino que estava fora do nosso pensamento porque achávamos que era tudo demasiado caro e não tínhamos orçamento para fazer essa viagem neste momento da nossa vida. Se tens a mesma ideia pensa (e pesquisa) duas vezes! Ir às Maldivas não tem de ser uma viagem que só as “pessoas ricas” é que fazem. É verdade que é um destino caro, isso é inquestionável, mas cada vez mais existem opções que te permitem fazer esta viagem de forma independente e sem gastar uma fortuna.

Achas que isso não é possível? Então prepara-te para mudar de ideias e explora este destino de uma nova forma. Nós damos-te cinco dicas que te vão ajudar a poupar nesta viagem.

Planear a viagem com antecedência

Planear as férias com antecedência é o segredo para conseguirmos os melhores preços nas viagens que fazemos e, sem dúvida, esse é um dos principais aspetos para conseguires bons preços.

Se comprares os voos com antecedência certamente terás mais opções disponíveis, seja em termos de horários seja em termos de companhias aéreas, o que corresponde a uma maior variação de preços.

O alojamento é outra grande “fatia” do orçamento das férias e deve ser outro foco importante a teres em conta. Define quanto queres gastar e, com base nisso, vê as alternativas que existem. Tal como acontece com os bilhetes de avião, se reservares o hotel com antecedência a probabilidade de conseguires melhores preços é maior.

Diz “não” aos tradicionais bungalows na água

Em primeiro lugar importa saber que o arquipélago que forma as Maldivas é composto por mais de mil ilhas, sendo que apenas cerca de 200 delas são habitadas. Destas, algumas são ilhas privadas e outras públicas. São duas experiências diferentes, com regras e preços entre as ilhas igualmente distintos. Em segundo lugar, importa saber que “a cor do mar é a mesma em todas as ilhas”, conforme salientam os locais.

Mas vamos lá às diferenças entre as ilhas públicas e privadas. Nas ilhas públicas existem hotéis com preços mais acessíveis, a começar nos 40 euros. Já nas privadas estão os tradicionais bungalows que ficam sobre o mar e os resorts luxuosos, pelo que os preços são mais elevados e mais variáveis entre si.

Sendo as maldivas um país muçulmano, nas ilhas públicas existem algumas restrições no vestuário, consumo de álcool e carne de porco. Em termos mais concretos, isto significa que só podes utilizar biquíni nas praias criadas para os turistas. Fora dos principais centros turísticos também é recomendado o uso de vestuário discreto. É proibido beber álcool nas ilhas públicas e, se arriscares levar na mala do porão, as bebidas ficarão apreendidas no aeroporto. Entre as ilhas públicas mais famosas para ficar alojados está a de Thulusdhoo e a Maafushi.

Já nas ilhas privadas podes fazer praia sem qualquer restrição e também não existem limitações quanto às bebidas alcoólicas. Claro que esta “liberdade” e conforto tem um preço, mas, mesmo aqui podes encontrar valores convidativos! Mas como?! “Dentro” das ilhas privadas tens a opção de ficar nos tradicionais bungalows na água ou em quartos à beira-mar. Esta última opção é a mais económica e vai permitir-te poupar uns valentes trocos. Claro que foi aquela que escolhemos. Ficámos hospedados no Eriyadu Island Resort Maldives****, aquela que nos pareceu a melhor opção em termos de qualidade-preço. Viajámos em agosto e pagámos 950 euros (7 dias/6 noites) com tudo incluído.

Regime “tudo incluído” nas ilhas privadas

Se optares por ficar numa ilha privada, na nossa opinião as opções a considerar devem ser entre regime com tudo incluído ou pensão completa (bebidas não incluídas). Isto porque os preços nas Maldivas são elevados e qualquer coisa terá um acréscimo de taxas no valor, ou seja, vais pagar sempre mais do que aquilo que estavas à espera. Entre as duas opções que consideramos melhores, tens de ponderar a diferença de preço entre ambas e olhares para os teus hábitos de consumo: se gostas de consumir bebidas à vontade então provavelmente o “all inclusive” será a melhor opção.

Esquecer os hidroaviões e optar por outros meios de transporte

Este é um fator determinante na escolha do local onde vais ficar hospedado. Não estás a perceber porquê? Nós explicamos.

O avião vai aterrar em Malé, a maior cidade e capital das Maldivas, e terás obrigatoriamente de te deslocar para a ilha onde ficares hospedado. Esse transfer pode ser realizado num hidroavião, quando se tratam de ilhas mais afastadas de Malé, através de um speedboat ou num ferry público.

É certo que num hidroavião terás a oportunidade sobrevoar as Maldivas e usufruir de uma perspetiva única, mas os valores para usufruir dessa experiência não são muito simpáticos (cerca de 400 euros por pessoa – ida e volta). O custo de um speedboat, por sua vez, é cerca de metade (ou menos) desse valor. Em ambos os casos, se fizeres as reservas por tua conta, deves falar diretamente com o hotel, para acertar a hora de chegada e eventualmente reduzir o valor do transfer no preço que vais pagar.

Para te deslocares entre o aeroporto e as ilhas, existem ainda os barcos públicos (public ferries), que são utilizados pela população local. Esta é a opção mais económica, mas, em contrapartida, algumas rotas são limitadas e, em alguns dias da semana, como é o caso da sexta-feira, alguns serviços chegam mesmo a parar totalmente. Consulta os horários e rotas dos barcos públicos das Maldivas neste link.

Atenção ao preço das atividades

Além das praias idílicas, nas Maldivas a vida marinha é muito rica e atividades como o mergulho e tours para ver raias, tubarões, tartarugas ou golfinhos são muito procuradas pelos turistas. Claro que para usufruíres dessas experiências vais ter que pagar e o custo varia.Este é um fator determinante na escolha do local onde vais ficar hospedado. Não estás a perceber porquê? Nós explicamos.

A nossa dica é: se possível confirma o preço dos passeios que pretendes fazer antes de reservares o alojamento para depois não teres surpresas desagradáveis.

Se quiseres mesmo poupar a sugestão é levar barbatanas e óculos de casa e assim podes fazer snorkling à vontade sem nunca ter de pagar pelo aluguer do material. Óbvio que foi esta a nossa escolha (hehe). Safamo-nos muito bem sozinhos e tivemos encontros maravilhosos com tartarugas, tubarões e os mais variados peixes.

Mesmo com todas estas dicas não te sentes confortável para organizar as tuas férias ? Então manda-nos mensagem que nós podemos ajudar-te!

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Não te esqueças do seguro viagem
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Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.

Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem

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