Tudo o que precisas de saber para visitar as Maldivas


agosto de 2021

As Maldivas são o destino de sonho de muitos viajantes e um dos locais mais escolhidos para os casais em lua de mel. As águas quentes em tons azul turquesa, a vida marinha e as areias brancas fazem-nos lembrar um postal e automaticamente nos despertam o interesse e a vontade de querer conhecer este destino.

Para te ajudar a preparar a viagem e poderes tirar o melhor proveito da mesma, damos-te algumas dicas e informações úteis.

Língua e moeda oficial

A língua oficial é o dhiivehi, mas nos centros turísticos fala-se inglês. A moeda local é o Rufiyaaa (MRf), sendo comum nos resorts aceitarem pagamentos em dólares (USD).

Onde ficar hospedado

Estivemos hospedados em apenas um resort e, portanto, não podemos falar daquilo que não conhecemos concretamente. Porém, podemos dar-te dicas para que possas tomar uma decisão de acordo com aquilo que pretendes.

Em primeiro lugar importa saber que o arquipélago que forma as Maldivas é composto por mais de mil ilhas, sendo que apenas cerca de 200 delas são habitadas. Destas, algumas são ilhas privadas e outras públicas. São duas experiências diferentes, com regras e preços entre as ilhas igualmente distintos.

Nas ilhas públicas existem hotéis com preços mais acessíveis. Já nas privadas estão os tradicionais bungalows que ficam sobre o mar e os resorts luxuosos, pelo que os preços são mais elevados e também mais variáveis entre si.

Sendo as maldivas um país muçulmano, nas ilhas públicas existem algumas restrições no vestuário, consumo de álcool e carne de porco. Nas ilhas privadas essas limitações não existem.

Entre as ilhas públicas mais famosas para ficarmos alojados está a de Thulusdhoo e a Maafushi. “Dentro” das ilhas privadas tens a opção de ficar nos bungalows ou em quartos à beira-mar. Esta última opção é a mais económica e vai permitir-te poupar uns valentes trocos. Claro que foi aquela que escolhemos. Ficámos hospedados no Eriyadu Island Resort Maldives**** e gostámos da experiência.

Como ir de Malé para o hotel

O avião vai aterrar em Malé, a maior cidade e capital das Maldivas, e terás obrigatoriamente de te deslocar para a ilha onde ficares hospedado. Esse transfer pode ser realizado num hidroavião, quando se tratam de ilhas mais afastadas de Malé, através de um speedboat ou num ferry público.

É certo que num hidroavião terás a oportunidade sobrevoar as Maldivas e usufruir de uma perspetiva única, mas os valores para usufruir dessa experiência não são muito simpáticos (cerca de 400 euros por pessoa – ida e volta). O custo de um speedboat, por sua vez, é cerca de metade desse valor. Em ambos os casos, deves falar diretamente com o hotel, para acertar a hora de chegada e eventualmente reduzir ou até mesmo incluir o valor do transfer no preço que vais pagar.

Para te deslocares entre o aeroporto e as ilhas, existem ainda os barcos públicos (public ferries), que são utilizados pela população local. Esta é a opção mais económica, mas, em contrapartida, algumas rotas são limitadas e, em alguns dias da semana, como é o caso da sexta-feira, alguns serviços chegam mesmo a parar totalmente. Consulta os horários e rotas dos barcos públicos das Maldivas neste link (https://mtcc.mv/).

Vale a pena ficar em regime tudo incluído?

O regime de alimentação é uma questão que merece alguma atenção e vai depender daquilo que são as tuas preferências.

Na nossa opinião as opções a considerar devem ser entre regime com tudo incluído ou pensão completa (bebidas não incluídas). Isto porque os preços nas Maldivas são elevados e qualquer coisa terá um acréscimo de taxas no valor, ou seja, vais pagar sempre mais do que aquilo que estavas à espera.

Entre as duas opções que consideramos melhores, tens de ponderar a diferença de preço entre ambas e olhares para os teus hábitos de consumo: se gostas de consumir bebidas à vontade então provavelmente o “all inclusive” será a melhor opção.

Como chegar às Maldivas

De Portugal não existem voos diretos para as Maldivas, por isso esta viagem é uma boa oportunidade para fazeres escala num outro local e explorar dois destinos nas férias. Como voámos pela Fly Emirates optámos por fazer uma escala longa e ficar uma semana a conhecer o Dubai. Dependendo da companhia aérea, podes fazer escala nos mais em sítios como por exemplo a Turquia, o Qatar...

Quanto tempo ficar

Na nossa opinião uma semana, mais coisa menos coisa, será o ideal. Nós ficámos 6 noites/7 dias e conseguimos relaxar e fazer tudo aquilo que queríamos. A viagem até às Maldivas é longa e não é propriamente barata, portanto, ficar só 2 ou 3 dias dá a sensação que não estamos a usufruir em pleno. Ficar muitos mais dias também só recomendamos a quem gostar mesmo de estar “de papo para o ar”, caso contrário pode ficar entediado. Sim, pode parecer estranho ficar farto de estar do paraíso, mas para pessoas com “bichos carpinteiros”, que gostam de estar sempre a explorar e a fazer novas coisas, as Maldivas podem tornar-se aborrecidas pela falta de atividades disponíveis. Não nos interpretem mal, este é um destino maravilhoso, mas passar o dia todo na praia, ver o pôr do sol, mergulhar e apreciar a vida marinha também torna-se enfadonho para algumas pessoas que não sossegam um segundo... não é João Pedro?!

Quando ir para as Maldivas

Este é um daqueles destinos em que qualquer altura do ano é boa para ir. Porém, claro que há uma época considerada melhor devido ao clima mais estável.

Os melhores meses para conhecer as Maldivas ficam entre dezembro e abril. A estação chuvosa, onde ocorrem as monções, encontra-se entre maio e outubro.

Nós fomos na última semana de agosto e apanhámos um dia de chuva e outro nublado e ventoso. Se foi algo que estragou as nossas férias? Não. Preferíamos que o tempo tivesse estado sempre bom, claro, mas conseguimos aproveitar na mesma. As chuvas foram intensas, mas não prolongadas e as temperaturas estavam elevadas tanto de dia como de noite.

Outras informações úteis

Se gostas de fazer snorkleing ou mergulho esse deve ser um fator a ter em conta quando escolheres o local onde vais ficar hospedado. A biodiversidade existente varia de ilha para ilha e consoante a altura do ano. Em algumas zonas vais ver muitas mantas, noutras não faltam tubarões, os peixes também vão variando... Segundo aquilo que os locais nos disseram, nas ilhas que não são tão naturais, a variedade de espécies é mais reduzida e muitas vezes os turistas só conseguem mesmo ver peixes se apanharem um barco para alto mar. Portanto, atenção a este fator. Dica: Confirma o preço do aluguer de óculos e barbatanas com o hotel antes de ires ou, se possível, leva o teu equipamento na bagagem.

As Maldivas são um destino seguro. Crimes violentos não fazem parte do dia-a-dia. Nós andávamos com joias à vontade e utilizávamos os equipamentos fotográficos sem qualquer problema. Num dos dias esquecemo-nos das havaianas numa das praias da ilha e como andávamos quase sempre descalços nem reparamos. Só no dia seguinte demos por falta dos chinelos e adivinhem: estavam exatamente no sítio onde os tínhamos deixado. Portanto, o problema é mesmo esqueceres-te dos pertences na areia!! :D

Não te esqueças do seguro viagem
iati-seguros

Quando decidimos viajar estamos à espera de viver bons momentos e guardar memórias inesquecíveis e esquecemo-nos que, tal como no nosso dia a dia, há coisas que podem correr menos bem. Na maioria das vezes, inconscientemente, achamos que as coisas más só acontecem aos outros. Por muito aventureiros que sejamos, esse não é o pensamento correto.

Acidentes e doenças podem acontecer a qualquer viajante, independentemente da experiência. Se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior pode ser bem caro! A maioria dos países não atende gratuitamente estrangeiros na sua rede de saúde. Será necessário pagar consultas médicas, medicamentos e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internamento. Não vale a pena o risco! Para além de tornar a nossa viagem num pesadelo os valores a pagar não vão ser nada simpáticos. Existem inúmeras razões para fazer um seguro antes de viajar. Perdi o passaporte, o que faço?! Fui roubado, o que faço?! O meu voo foi cancelado, o que faço?! A minha mala perdeu-se, o que faço?! Entre outras milhares de situações que podem acontecer. Resumindo, se vale a pena fazer um seguro de viagem?! Sim, vai-te fazer poupar dinheiro e não terás “dores de cabeça” desnecessárias caso algum imprevisto surja durante a viagem

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